domingo, 24 de novembro de 2013

A vida acadêmica... Ah!, a vida acadêmica...

Ouvindo: "Versos fáceis", Wilson Simoninha.

Salve, pessoal!

Essa semana voltei a ponderar minhas pretensões acadêmicas. E acreditem: esse assunto rende que é uma beleza!

Sempre sonhei com alguma incursão na vida acadêmica. Que não fosse viver disso, talvez, mas que pudesse vivenciar isso. E, lá pelos idos de meus 17 anos, tracei que seria razoável a meta de ser doutor antes de completar 40. Factível a proposta, não fossem os desvios de curso aos quais estamos todos sujeitos.

Minha graduação atrasou, por conta do trabalho. Mas, não fosse o trabalho, não teria dinheiro pra bancar os estudos. E porque os estudos eram caros e o dinheiro era curto, não sobrava grana para congressos e afins. Por outro lado, a vida corrida e o pouco tempo dificultavam a produção acadêmica extra classe, para escrever artigos e afins. Ou, ainda, tudo isso não passou de um belo grupo de desculpas bem formuladas e estruturadas pra justificar minha situação acadêmica.

Resolvi, então, apesar disso tudo, reconsiderar o sonho. A volta aos estudos, com a pós lato que estou fazendo, é um passo nesse sentido. Foi uma forma que encontrei para voltar a ter contato com a academia e para (tentar) pegar ritmo de estudo. E, essa semana, quando voltei a ponderar minhas pretensões acadêmicas, entendi que seria razoável considerar meus 50 anos como um bom novo prazo para o título de doutor.

Mas como ando numa fase em que nem só de sonhos e pretensões posso viver, fui começar a pesquisa sobre as possibilidades de mestrado. E o aspecto financeiro da coisa é tão feio, mas tão feio, que acho melhor falar sobre isso só no próximo post.

Abraços a todos.

P.S.: Eu reconheço: Voltei a ir pra aula, mas ainda não consegui voltar a estudar. Mas eu chego lá!
P.S.2: Espero ter vergonha na cara pra fazer o próximo post num intervalo menor ao que antecedeu este aqui.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Sobre participações em congressos e seminários

Ouvindo: "Macaé", de Clarice Falcão

Salve, pessoal!

Essa semana fui indicado pela empresa em que trabalho a participar de um congresso sobre Gestão do Conhecimento, que é o tema que trabalho desde 2008. e foi (está sendo, na verdade), uma boa oportunidade de refletir sobre esse tipo de evento e o que podemos aproveitar deles.

De antemão, devo admitir que meu histórico de participações em eventos de Psicologia é bem limitado. Quando eu era jovem e estava na graduação, não tinha tempo ou dinheiro (muitas vezes, nem um, nem outro) para participar. E sei que isso diminui minha percepção sobre o tema.

Academicamente, a participação em eventos dessa natureza contam pontos. O currículo Lattes tem campo específico para registrar isso. No campo profissional, também há um certo reconhecimento por isso. Mas aí vem a parte interessante da coisa: participar de um congresso sobre dietas, não me faz sair de lá mais magro.significa apenas que eu participei de um evento sobre dietas.

Tanto no campo acadêmico como no profissional, a participação em um congresso é a chance de conhecer novas teorias e soluções, saber o histórico de algumas coisas (estudos de casos costumam ser interessantes) e, óbvio, fazer novos relacionamentos. E, mesmo isso tudo, precisa de uma boa reflexão sobre a utilidade e aplicabilidade do que é visto a nossa própria realidade.

Conhecer em um evento uma ferramenta, metodologia ou corrente teórica não significa que aquilo vai ser útil ou interessante para você, seja na academia (a do cérebro, não a dos braços), seja no seu trabalho. Já cansei de ver gente que se deslumbrou com alguma coisa que viu em um congresso e se apegou aquilo como tábua de salvação ou novo dogma e que, em pouco tempo, deu com os burros n'água. Esqueceram de parar e pensar sobre aquilo de forma crítica, de forma coerente.

Os congressos tem um aspecto interessante nesse sentido. Talvez você já tenha lido livros e livros sobre o tema, conheça bem o assunto e nunca tenha admitido aquilo como verdade absoluta. Mas quando você vê um monte de gente junto, alguém num palco com uma apresentação em power point, aí não adiantas! Meio caminho andado pra você gritar "Aleluia!", comprar mais um livro na saída e correr pro seu chefe (ou orientador) com aquela nova doutrina, que precisa ser implementada ontem. E ainda vai ficar se perguntando "como vivemos até hoje sem isso?".

Estou ouvindo um monte de coisas sobre Gestão do Conhecimento, algumas conhecidas, outras novas. Fico pensando no que já está aplicado na empresa em que trabalho, no que podemos adotar... mas creio que meu ceticismo é severo a ponto de olhar tudo com uma certa ressalva, uma certa desconfiança... e sempre com a precaução de não ver nada como uma "nova salvação".

Não quero desestimular ninguém a participar de eventos. Ao contrário, é muito bom. Só estou sugerindo uma nova forma de ver esses eventos e sua aplicabilidade. Pensem de forma prática, concreta e lembrem sempre de considerar o fato de que o palestrante poderia ser você e que, muito provavelmente, você tem muito a apresentar e a contribuir para a discussão do tema. Afinal, você também tem suas próprias Teorias! :)

Abraços a todos.

P.S.: O exemplo da palestra da dieta não é meu. Vi numa palestra (não sobre dietas).
P.S.2: No filme "A Vida de Brian" tem uma fala interessante sobre salvação e messias. Estão seguindo Brian enquanto messias e um cabra fala pra outro: "Como você sabe que ele é o messias?". E o cabra responde: "Eu sei sim! Já segui alguns!"

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sobre o artigo que entreguei hoje

Ouvindo:  "What in the world happened to you" - Offspring. (Xô, ema!!!)

Salve,  pessoal!

Apois... voltei a ir pra escola. Pós em Teoria Psicanalítica. Coisa leve, só pra relaxar. Mas tem trabalhinho. E o trabalhinho deu um trabalho retado. Cansei, estressei. Mas saiu!

É bem verdade que entreguei achando que ficou ruim e que estou com receio de nem passar na disciplina. Mas entreguei e, avaliação qualitativa à parte isso foi uma vitória!

Inseguranças à parte, deixe eu contar sobre o que foi o artigo. Bem ou mal, ainda é um blog sobre minhas Teorias. E, quem sabe, alguém conta pro professor o que leu aqui e eu ganho um ponto.

A pós é sobre Teoria Psicanalítica, certo? E estamos numa fase em que só se fala do barbudo (nem Deus, nem Papai Noel... Freud mesmo!) e de como ele construiu sua teoria, coisa e tal. A disciplina era "História e Epistemologia da Psicanálise". E eu, óbvio, tinha que pensar num tema meio longe do que estava na proposta original.

Freud abordou MUITO a questão da sexualidade, desde a mais tenra infância. Ok, não é que ele abordou muito. Sua teoria é centrada nesse princípio. E por aí vão o Complexo de Édipo, os Recalques e Sublimações e um monte de coisa nesse sentido. A teoria freudiana é uma teoria da sexualidade humana.

Acontece que, no setting terapêutico (esse é o nome para você, seu terapeuta, a sala dele e tudo o que está no contexto da sessão), muito que vem no relato do cliente não é 100% verdade, no sentido estrito da palavra (que aconteceu mesmo, historicamente falando). Muito do que se fala vem do campo da fantasia (ainda que, para o paciente, aquilo tenha o valor de uma experiência verdadeira; mas isso é assunto pra outro post...). E é nessa de realidade e fantasia que propus uma reflexão: existem implicações ao terapeuta caso ele não consiga discernir, exatamente, entre o que é real e o que é fictício no relato do paciente?

Vamos já esclarecendo uma coisa: o terapeuta (pelo menos na Psicanálise) não faz uma verificação sobre o que é verdade ou não no relato. Não contrata um detetive particular para sondar a história do paciente. Só resta a ele, acreditar nas histórias (lembra que eu falei que pro paciente aquilo é verdade? A gente trabalha com isso!).

E onde o calo aperta e justifica eu escrever alguma coisa sobre isso pra entregar pro professor? Simples! O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA diz que, em casos de suspeita de violência contra o menor, é dever do cidadão denunciar. O Código de Ética do Psicólogo reforça isso, inclusive. Mas se eu, psicólogo/psicanalista tenho dificuldades em ter certeza sobre o que é verdade e fantasia, como vou fazer a denúncia?

Tem um caso que Freud relata em que ele conversa com uma menina de 18 anos que afirma ter passado por tentativas de abuso por parte do pai (Estudos sobre a Histeria, nas Obras Completas). Freud narra o caso com a convicção de que aquilo realmente aconteceu. Mas o que dá segurança ao analista para definir isso? E o mais crítico: o que garante que uma denúncia é coerente (baseada na realidade) ou falsa (baseada na fantasia)? Pense na confusão que uma denúncia feita pela segunda situação pode gerar!

A salvação (ou, pelo menos, tranquilidade) do psicólogo vem com o seguinte: o ECA diz que a denúncia deve ser feita, mesmo em caso de suspeição apenas, para que os órgãos competentes apurem sua veracidade. E o Código de Ética diz que a quebra do sigilo (a denúncia implica isso, em maior ou menor nível), caso necessária, deve ser feita sempre pensando no bem do paciente e decidida com base no "menor prejuízo".

Agora vejam: se naquela época (final do século XIX e início do século XX) o povo já queria queimar Freud, veja lá hoje com o ECA e a dúvida perene entre fantasia e verdade no relato do paciente. Ou seja: ainda hoje existem implicações ao terapeuta caso ele não consiga discernir, exatamente, entre o que é real e o que é fictício no relato do paciente?

Abraços a todos!

P.S: Estou até orgulhoso! Não lembro de um post nesse blog que tenha referências bibliográficas!
P.S.2: Acreditem, a discussão no artigo foi bem mais longa. Mas não que eu acredite que tenha ficado bom. Na verdade, não ficou mesmo... :(
P.S.3: Alguém sabe se usar o "Gerador de blablabla" em artigos é considerado plágio?

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Escrevendo para tentar voltar a escrever...

Ouvindo: "Macaé", de Clarice Falcão

Salve, pessoal!

Larguei a cachaça (mentira!) e consegui voltar a estudar. Quer dizer, voltei a ir pra faculdade. Pra estudar falta um pouquinho ainda...

E a falta de ritmo de estudo e de escrita (a ausência por aqui que o diga, não é mesmo?) tem feito de mim uma vítima da vida acadêmica: putaqueopariu, estou com MUITA dificuldade em escrever!

No meu tempo, quando eu era jovem, escrever era moleza! Prestava atenção na aula, lia (pouco, muito pouco...) a matéria e bingo! Mandava ver no teclado páginas e páginas de Teorias Marconeanas. Mas hoje...

Presto atenção na aula, comecei a ler a matéria e...NADA! Tem dias que não consigo elaborar o pensamento para colocar no papel.

Não escrever no blog é falta de vergonha na cara, confesso. Mas me surpreendi com a dificuldade no retorno à redação acadêmica.

Vamos ver se escrevendo eu consigo voltar a escrever... :(

Abraços a todos!

P.S.: sabe uma dificuldade que sempre tive em meus textos? O fechamento. Acho que o um milhão de P.S. que uso foi uma solução pra isso...
P.S.: tem restrição para o uso de P.S. nas regras de artigo da ABNT?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Referências Bibliográficas

Ouvindo: "Meu querido paiol", Cocoricó (Pedro gosta, eu também gosto! kkk).

Salve, pessoal!


Sem sombra de dúvidas, referências bibliográficas fazem parte da lista de coisas que nunca podem faltar numa publicação acadêmica decente. Resumindo a situação, enquanto não nos tornarmos doutores, não temos direito a falar muita coisa. No máximo, falar sobre o que outros falaram.


Não sei vocês, mas tenho uma dificuldade imensa em lembrar quem escreveu isso ou aquilo. Esqueço nomes, esqueço datas (estas eu esqueço sempre) e por aí vai. E olha que isso começou cedo: eu nunca soube de qual capítulo ou versículo eram as passagens que a catequista me cobrava.


Esquecer essas coisas me fez pensar nas referências de forma diferente. Como não consigo associar as coisas a autor fulano ou sicrano, comecei a associar às pessoas que me ensinavam essas coisas. Um professor, um parente, um amigo que, um dia, falou pra mim algum conceito, alguma proposta, alguma abordagem, alguma teoria. Passei a dedicar o crédito do que aprendo a eles, não àquelas pessoas que nunca vi na vida mas que, por terem publicado algo, tem crédito acadêmico. Faz muito mais sentido e tem muito mais significado pra mim.

Se isso parece incomum e distante para vocês, meus colegas acadêmicos, façam um exercício: lembrem daquela prova ou trabalho em que você tinha certeza de algo mas não fazia idéia de quem era o autor. Aquele argumento matador que você ia incluir no trabalho de final de semestre e que ia fazer seu professor marcar um 10 com gosto! Vai dizer que você não pensava: "Rapaz, colega fulano falou isso! Professor sicrano confirmou!". Nessas situações é que você pode ter certeza que o autor daquela teoria nunca foi aquelezinho que aparece nas referências bibliográficas.

Eu poderia citar um sem-número de exemplos aqui. Mas dois bastam.

Sétima série. Aula de Técnicas Comerciais. Professora Maristela. "Necessidade é um estado de privação ocasionado pela falta de um bem".

Sexta série. Meu último ano de Escolinha ABC. Aula de História. Professor Jomarito. Arguição, com a sala dividida por grupos (eu era dos Bossais, título dado pelo próprio professor que nomeou os grupos). Ele pediu para citar o nome do presidente do Paraguai que levou a derrocada do país. Ninguém lembrava, até que o professor, músico, disse: "Quando numa apresentação um músico toca um trecho sozinho ele está...". Solano! Solano Lopes!, gritamos logo!

Pessoal... quem vai saber as referências dessas coisas? Sei que Professora Maristela, mesmo com sua voz insuportável, e Professor Jomarito, confiando na metáfora, ensinaram tudo isso e muito mais!

Sei bem que numa defesa de tese, numa banca ou mesmo na publicação de algum trabalho eu citar minhas fontes de aprendizado informal não serão grandes geradores de crédito a meu favor. Mas me tranquilizo por lembrar com muito carinho de situações e pessoas que tanto me ensinaram e me ajudaram a concluir todas as etapas de minha vida profissional e acadêmica.

Abraços a todos!

PS: Gostaria muito, muito mesmo, de poder citar os infinitos exemplos. De professores, amigos, colegas de trabalho, família... se vocês ao menos imaginassem o quanto aprendi e aprendo com vocês! Muito obrigado a todos!
PS.2: Ocorreu-me algo agora... Professor Jomarito nomeou meu grupo como "Bossais". Será que isso reforça o que Mestre Simões me diz: "Baianinho, tudo é feedback!"?
PS.3: Os morrenses entenderão: pessoal, é sério! Lembro de Maristela falando isso com aquela voz irritante e tudo. PelamordeDeus!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Planos de ano novo

Ouvindo: "O princípio do mundo", AraKetu.

Salve, pessoal!

O ano começou e todos fazemos nossos planos. O que vamos mudar, melhorar, abandonar ou começar a fazer. Mas além da nossa já tradicional fidelidade (questionável) ao cumprimento dos planos, já fizemos uma análise sobre nossos propósitos e reais objetivos com essas metas?

Já no tempo de escola a gente começava o ano prometendo estudar mais e não atrasar nossos trabalhos. Mas além da promessa em si, será que a gente pensava nos reais benefícios de fazermos isso? Os já tínhamos automatizado essas promessas? Foi pensando nesse tipo de situação que resolvi, este ano, simplificar meus objetivos para o período que se inicia. Para 2013, meu foco será parar de roer unhas.

A escolha de tão grandioso objetivo não foi aleatória. Ainda mais se pensarmos que se trata de um vício bem antigo para mim. Um vício que reflete um sem-número de coisas em minha vida.

Desde que formei, não estudei pra valer. Preciso de uma pós, tanto pra mim como para minha vida profissional (na Psicologia e fora dela). Parei com o estudo de idiomas ainda no segundo grau. Estou com o escritório pedindo arrumação, pensando em trocar de carro, preocupado em ser bom pai, esposo, filho, irmão, profissional.... ufa! Uma infinidade de coisas que se refletem exatamente aonde? No meu roer de unhas.

Nossos planos tradicionais são a parte palpável de nossos votos de ano novo. São eles que conseguimos medir, acompanhar e realizar. Mas sugiro que, nesse início de ano, façamos também o exercício de pensar em como nossos objetivos nos afetam subjetivamente. Como nós os significamos, na verdade. Pode ser a resolução do meu roer de unhas ou da sua gastrite. Nossos planos tem muita coisa oculta que vai além da idéia de dizermos: "Realizei mais um sonho!".

Feliz ano novo, com os sonhos que realmente importam e são significantes!

Abraços a todos!

Marcone Marques

PS: o bom de voltar a escrever é que sempre achamos que perdemos a mão. Mas vai melhorando com o tempo, assim espero!
PS.2: Maria Helena, que sempre me apóia, disse que entre as opções da enquete faltou: "Tem tanto tempo que o blog não me chama que nem lembro de como era o layout anterior!". Mais uma vez, ela tem razão! Beijão, cheio de saudades!
PS.3: Sarinha disse que gostou do meu retorno. Espero que tanto que a motive a escrever também! ;)
PS.3: Sarinha, seu PS ser justamente o 3 deve ser um sinal... meu aniversário está chegando, viu...kkkk

Feliz Ano Novo!

Ouvindo: "Saudosa Bahia", de Noriel Vilela.

Feliz Ano Novo, pessoal!

Após quase um ano de ausência, resolvi mexer no blog. E achei bem interessante poder fazer isso numa data que sempre é cercada por novos votos e projetos em nossas vidas.

Fiz algumas mudanças no visual do blog, ainda devo fazer mais algumas. A idéia é deixar a página mais limpa e com navegação mais amigável e atraente. Por favor, fiquem à vontade para opinar sobre as alterações, seja votando na enquete aí do lado, seja deixando algum comentário.

Os escritos voltarão de onde pararam e espero ser mais assíduo na escrita e atualização de conteúdos. E espero também que isso não seja somente uma promessa de ano novo daquelas que não cumprimos.

Abraços a todos e um ano novo próspero e cheio de realizações!

Marcone Marques

PS: Se alguém aí entende de layout de páginas de internet e quiser ajudar, serei muito grato.