terça-feira, 4 de abril de 2017

A verdade sobre a nostalgia

Ouvindo: a música título do post, que é de Raul Seixas (a música, não o post).

Uma das funções mais bacanas do Facebook é a parte das lembranças, quando ele resgata algo que você postou ou foi marcado alguns anos atrás. Hoje (ou ontem, já passou da meia noite), fui surpreendido por uma dessas que balançam a gente.

Era uma foto que um primo postou, de uma das clássicas farras de final de semana que fazíamos em sua casa. Por baixo, a foto deve ser de 15 ou 16 anos atrás. E bateu aquela nostalgia...

Fiquei lembrando de como era a vida naquele tempo: do trabalho, dos amigos, da dinâmica da coisas que eu vivia. Uma saudade gostosa de um tempo que me fez muito feliz e me ajudou a chegar até aqui. Sobre como as coisas eram bem mais simples e menos angustiantes que hoje.

A complexidade do sujeito pós moderno não nos afetava na mesma intensidade que hoje. Ou, por contraditório que seja, por sermos mais jovens éramos bem mais sábios em lidar com as questões que nos preocupavam.

A verdade sobre a nostalgia é que dela podemos tomar dois caminhos: o da lamentação, onde sentimos o quando naquele tempo é que era bom, ou o do aprendizado e gratidão, quando nos permitimos olhar com grande carinho para aquilo tudo e ver quais lições a vida nos proporcionou naquele momento.

De minha parte, espero estar escolhendo o segundo caminho. E poder agradecer a Deus e a todos os amigos que dele fizeram e fazem parte.

Abraços a todos.

P.S: não falei em música por motivos óbvios: música boa era a do meu tempo, não essas coisas que os jovens ouvem hoje em dia...