domingo, 18 de abril de 2010

Indignação

Ouvindo: "Born to be wild", Steppenwolf.

Salve, pessoal!

Tenho muita coisa pra tratar com vocês, sobre não sei quantos assuntos. Mas fiquei tão indignado com algumas coisas que vi hoje que vou deixar esses posts pra depois.

Voltei a andar de moto, na semana passada, acho que a seca finalmente chegou em Brasília. Hoje, pra alimentar meus sonhos, voltei a pesquisar algumas motos maiores (embora a grana não dê pra comprar nenhuma delas agora). A pesquisa só trouxe indignação!

Comecei a pesquisar alguns de meus objetos de desejo em sites de montadoras. Burro que sou, fiquei curioso e fui pesquisar os preços na Europa e Estados Unidos. Não tem como não ficar indignado!!!

Aqui no Brasil, uma moto nacional de 600 cilindradas está na casa dos 30 mil reais. Algumas um pouco menos, outras um tanto mais. Mas, com 30 pilas, dá pra montar numa moto média que já anda bem mais que a minha 250.

Nos EUA, encontrei uma moto de 600 cilindradas pelo preço de uma 300 aqui. Na Europa, uma Ducati Monster 696 sai pelo equivalente a 15 ou 17 mil reais. Aqui não custa menos que 36 mil.

A que se deve essa discrepância toda? Impostos, meus caros! Apenas isso! Algumas importações chegam a taxar os produtos em 60%. Entendo o protecionismo, mas a taxação absurda também existe para produtos nacionais.

Por que motivo existem produtos superiores nos mercados externos por preços muito menores que os nossos? Impostos, impostos e mais impostos! E o pior: se eu visse ou percebesse a utilização desses impostos, não me importaria de pagá-los. Mas não faço idéia de pra onde eles vão! Como não ficar indignado?

Até minha vida financeira melhorar, continuarei andando de 250. Ou, quem sabe, até fazerem a reforma tributária neste país (sabe Deus quando...).

Abraços a todos.

P.S: Se alguém se solidarizou com minha situação, estamos aí! Aceito uma moto como doação numa boa!
P.S.2: Não se identificou tanto com o que eu escrevi hoje? Deve ser porque você não sabe que seu carro também poderia ser bem mais barato. E seu computador. E sua televisão. E tudo o mais que você compra na vida.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Me orgulho de ser um homem atrás de meu tempo.

Ouvindo: “Cocaine”, Eric Clapton.

Salve, pessoal.

Me orgulho de ser um homem atrás de meu tempo. Na contramão de tudo e todos, esse negócio de vanguarda não é lá a minha praia. Até pensar em ser alguém que acompanha meu tempo já me apavora, veja lá estar adiante dele. E vejo isso por dois motivos, sendo um de implicância e revolta e o outro por convicção (ou não) filosófica.

Para que eu possa justificar meu primeiro motivo, peguem o que temos hoje na nossa música: Rebolation, Calypso, Emos e por aí vai. Quando o tal do ET morreu, falaram que ele, com seu parceiro Rodolfo, venderam 200 mil cópias de seu disco. Vê se alguma música de qualidade vende isso hoje!

O meu tempo era o do rock nacional dos anos 80. E vieram os anos 90, que ainda produziram muita coisa boa. Mas, depois disso, o angú parece que desandou total. Confesso que não me contive no meu tempo, achei melhor, mais sábio e mais prudente retroceder sempre uma ou duas décadas, pelo menos. E foi aí que conheci Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, Renato Teixeira, Raul Seixas, Iron Maiden, Eric Clapton, Pink Floyd e muitos outros que nem tenho como citar agora. Estar atrás de meu próprio tempo sempre me foi muito vantajoso!

O segundo motivo não deixa de ser importante. Talvez seja até mais. De que me adianta viver à frente de meu tempo, querer ser o futuro, a vanguarda, e deixar de vivenciar o presente, o hoje? Hoje é o tempo mais importante, o que faço agora é o que me importa. Muitas vezes ficamos pensando no futuro e o presente passa por nós, sem que possamos aproveitá-lo devidamente. “Carpe diem”, não é o que diziam?

Embora tenha limitado minha justificativa do primeiro motivo a questões musicais, poderia fazer uma lista extensa de situações que comprovam que o tempo de ontem tinha coisas mais agradáveis e proveitosas que o tempo de hoje: recebíamos cartas e não e-mails, não éramos reféns de celulares, conversávamos mais pessoalmente que por msn. Isso sem falar nas questões sociais, como a violência, por exemplo (sim, ela era menor antigamente!).

Eu me orgulho de ser um homem atrás de meu tempo. Na contramão de tudo e todos, avesso à vanguarda.

Abraços a todos!

P.S: Sim, eu sei que o título e a primeira linha pediam uma “ênclise”. Mas eu não quis usar. Vão se queixar com Nego Fiinho, que diria: “Dei-me-o!”

P.S.2: Usar um blog é uma contradição? Depende. Se você pensar que quando comecei com o blog esse conceito já era velho, continuo sendo um homem atrás de meu tempo.

P.S.3: Pros gaiatos de plantão: sem piadinhas com esse negócio de “na frente” ou “atrás” disso ou daquilo. A idéia não foi gerar duplo sentido, seus pervertidos! Quanta mente imunda, meu Deus...
P.S.4: Querem pensar em mais coisas de antes que continuam boas hoje? Vão listando nos comentários. Quem sabe depois eu publico a lista aqui.

domingo, 4 de abril de 2010

De volta a Brasília!

Ouvindo: "Brincar de Viver", Maria Bethânia.

Salve pessoal!

Cheguei no domingo passado. Pra variar, consegui me enrolar todo e não fazer nenhum post, nem durante a viagem, nem assim que cheguei.

A viagem foi maravilhosa, graças a Deus. Recomendo a todos um passeio por Gramado e toda a região serrana do Rio Grande de Sul.

Logo, logo sai um post por aqui. Sarinha e Maria Helena, obrigado pelo carinho e pela companhia!

Abraços a todos!